domingo, 12 de julho de 2015

Escrever. Revelar a alma.

        Acabei de ler um texto de um humorista cujas piadas me fazem passar mal de tanto rir. Mas não foi um texto de comédia. Foi um texto singelo, sobre algo cotidiano. Aquele tipo de texto que faz a gente parar por alguns segundos, soltar um pequeno sorriso e pensar em como as coisas simples da vida nos fazem tão bem.
Depois de ler esse texto, eu fiquei refletindo sobre esse poder maravilhoso da escrita. Vejam bem: até alguns minutos atrás, esse humorista era apenas um humorista para mim. Um dos bons, inclusive. Só que, depois desse texto, ele passou a ser alguém profundo, sentimental, preocupado em desfrutar a simplicidade da vida, a meu ver.
Dessa forma, só me resta concluir que, nós só conseguimos adentrar a alma de uma pessoa, lendo aquilo que ela escreve. A escrita é algo tão simples, mas tão complexo ao mesmo tempo. É apenas extrair aquilo que sentimos em nossos corações e jogar no papel, ou na tela do computador. Mas esse “apenas” é carregado de “poréns”. Porque, se decifrar nossos sentimentos já é algo extremamente desafiador, imagine então convertê-los em palavras e expor para o mundo.
Portanto, só me resta admirar aqueles que o fazem. Porque a escrita é mágica e tem um poder imensurável. Esse humorista deixou de ser um humorista e passou a ser alguém com a alma aberta para visitação. E existe coisa mais bonita e sincera que uma alma disposta a se revelar para o mundo?

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